sábado, 5 de junho de 2010

Transfere-dor

Mas eu não sei, juro que tentei.
Sem porque ou talvez sabendo, eu quis te perder e me perdi.
Me afoguei, afoguei minha áurea. Aluguei minha voz, desconstruí.

Paguei para ser feliz, não o faças,
Violinista fui, trocador também
Só não fui poeta.

Desalojado, corri. Sorri e dormi,
Tudo bem, eu menti,
Assumi mas fingi,
Então sumi...

Fiz amor com a calúnia,
Gozei litros de ilusão,
E dei o meu vintém não satisfeito, porém...

Boemiei, dancei com a ternura,
embriaguei meu ego e perdi a postura,
E no meu subconsciente, eu continuo sendo você.
Abstração, infortúnio, eloquência, catacrese.


Blasfêmia
Eu juro por Deus que não rezei. 
(e nem rezarei)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Introdução...

Imagino uma rua, escura mas presente, intacta mas viva, exuberante mas calma, cheia mas vazia.
Imagino a dança como ela é, pura, única, do jeito que é realmente, a dança de que?
A dança dos inimagináveis, a dança dos cantos, dos cantos nos cantos encantados por contos de encontros e desencontros.
No muro dos pensamentos ao soar das folhas, o atrito com o vento e a imagem da luz perdida no relento.
A selva de pedras encontrou sua paz.
Bem vindos ao Luau a Luz do Poste