Sem porque ou talvez sabendo, eu quis te perder e me perdi.
Me afoguei, afoguei minha áurea. Aluguei minha voz, desconstruí.
Paguei para ser feliz, não o faças,
Violinista fui, trocador também
Só não fui poeta.
Desalojado, corri. Sorri e dormi,
Tudo bem, eu menti,
Assumi mas fingi,
Então sumi...
Fiz amor com a calúnia,
Gozei litros de ilusão,
E dei o meu vintém não satisfeito, porém...
Boemiei, dancei com a ternura,
embriaguei meu ego e perdi a postura,
E no meu subconsciente, eu continuo sendo você.
Abstração, infortúnio, eloquência, catacrese.
Blasfêmia!
Eu juro por Deus que não rezei.
(e nem rezarei)
Um comentário:
Você teu uma habilidade para serpentear os versos, os textos ( notei isto também no outro blog) e que me dá a impressão que você seja, uma mulher que cultiva e realiza sua liberdade como poucas.
É isto que fica explícito no que escreve.
Eu me sinto tão menor e frágil, que coisa inacreditável, ao ler você!
E você não emprega arrogância, nem autoritarismo, muito menos aquelas explosões incontidas de mulher emancipada, executiva, diretora do escambau...
Não, nada disso.
Feminilidade é seu design , enquanto pessoa.
Eu vou me dedicar um pouco para descobrir, o que é preciso, e para que lado eu devo olhar para sair desta sombra que não me ajuda a decifrá-la.
Lindíssimos seus textos. Mesmo!!!
Um abração carioca.
Postar um comentário